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segunda-feira, 26 de abril de 2010

O BULLYING E AS SUAS CONSEQÜÊNCIAS PSICOLÓGICAS

Por: Sandra Regina da Luz Inácio



Na atualidade, um dos temas que vem despertando cada vez mais, o interesse de profissionais das áreas de educação e saúde, em todo o mundo, é sem dúvida, o do bullying escolar. Termo encontrado na literatura psicológica anglo-saxônica, que conceitua os comportamentos agressivos e anti-sociais, em estudos sobre o problema da violência escolar.

Sem termo equivalente na língua portuguesa, define-se universalmente como “um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas, adotado por um ou mais alunos contra outro(s), causando dor, angústia e sofrimento”. Insultos, intimidações, apelidos cruéis e constrangedores, gozações que magoam profundamente, acusações injustas, atuação de grupos que hostilizam, ridicularizam e infernizam a vida de outros alunos, levando-os à exclusão, além de danos físicos, psíquicos, morais e materiais, são algumas das manifestações do comportamento bullying.

As conseqüências para as “vítimas” desse fenômeno são graves e abrangentes, promovendo no âmbito escolar o desinteresse pela escola, o déficit de concentração e aprendizagem, a queda do rendimento, o absentismo e a evasão escolar. No âmbito da saúde física e emocional, a baixa na resistência imunológica e na auto-estima, o stress, os sintomas psicossomáticos, transtornos psicológicos, a depressão e o suicídio.

Para os “agressores”, ocorre o distanciamento e a falta de adaptação aos objetivos escolares, a supervalorização da violência como forma de obtenção de poder, o desenvolvimento de habilidades para futuras condutas delituosas, além da projeção de condutas violentas na vida adulta. Para os “espectadores”, que é a maioria dos alunos, estes podem sentir insegurança, ansiedade, medo e estresse, comprometendo o seu processo socioeducacional.

Esta forma de violência é de difícil identificação por parte dos familiares e da escola, uma vez que a “vítima” teme denunciar os seus agressores, por medo de sofrer represálias e por vergonha de admitir que está apanhando ou passando por situações humilhantes na escola ou, ainda, por acreditar que não lhe darão o devido crédito. Sua denúncia ecoaria como uma confissão de fraqueza ou impotência de defesa.

Os “agressores” se valem da “lei do silêncio” e do terror que impõem às suas “vítimas”, bem como do receio dos “espectadores”, que temem se transformarem na “próxima vítima”.


Se você souber que alguém sofre este tipo de violência, DENUNCIE!!!

3 comentários:

  1. Olá!

    Já mandei um tweet, mas venho aqui para reforçar. Sou jornalista e na semana que vem lançaremos um portal sobre uso de tecnologia na Educação e gostaria de entrevistar um representante do projeto.
    Por favor, me enviem dados e número do telefone para que eu possa entrar em contato, ok?

    Um abraço, parabéns pela iniciativa e muito obrigada,
    Daniela Marques
    daniela@terraforum.com.br

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  2. Pelo visto o bullying afeta a todos e não somente ao agredido.
    Qual seria a solução para acabar com esse tipo de delinquência?

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  3. É necessário diagnosticar e implantar ações de redução ao comportamento agressivo, intimidante e discriminatório, causador de desequilíbrio na relação de poder entre os estudantes, é importante também atender ao direito de toda criança e adolescente em desenvolver-se em um ambiente seguro e salutar, gerando cidadãos solidários, justos e respeitadores da pessoa humana e de suas diferenças. Precisamos promover a cultura da paz.

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